De uma amiga minha, ( um amor do passado e presente....) recebi por email hoje o texto seguinte;

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Conheci certa vez, um motociclista...

Não era jovem, a ponto de fazer peripécias na frente dos carros na estrada, mas não era velho a ponto de parar de sonhar...

E foi exatamente isso, os seus sonhos, o que mais me cativou.

Ele tinha o jeito de menino e a alma de um senhor. O coração, oscilava entre os dois... até conhecê-lo, eu não sabia dessa alegria que sentem os motociclistas, dessa bandeira de liberdade que está dentro de cada capacete.

Aprendi com ele, a amar essa liberdade, e desejei também ter o vento ou a chuva batendo no meu rosto, porque isso não é uma tortura para eles, como eu sempre pensei ser, antes de conhecer esse motociclista especial.

E fizemos até planos, de vasculhar o mundo um dia, em busca dos nossos sonhos, eu quis tanto... mas Deus sabia, ele sempre sabe, o quanto isso seria impossível.

O tempo passou, separou nossos caminhos, porque tudo na vida é assim, mais dia menos dia, tomamos rumos diferentes das pessoas às quais amamos, mas nem por isso deixamos de amá-las... Esse amor sim, é eterno, não somente enquanto dura, como disse o poeta, porque ele dura para sempre, aconchegado numa lembrança gostosa, ou até mesmo numa saudade...é o amor-amigo!

Hoje, somos apenas lembranças um para o outro, mas em toda estrada, toda vez que encontro um motociclista, seu rosto menino pinta imediatamente na minha lembrança... e eu rezo por ele... na estrada que ele estiver, Deus o guarde, e se Deus precisar sair, que deixe um batalhão de anjos a guardá-lo... porque ele é muito importante para muitas pessoas, embora não saiba disso...

E foi assim, que eu pude enxergar no peito e nas costas de um motociclista, mais do que simples caveiras, foi assim que eu descobri que ali, como disse bem o Fernando Drummond, em sua crônica sobre os motociclistas, “embaixo daquelas roupas todas, bate um coração lindo!!!”

Um coração feito de liberdade, de amor pela vida e pela paz!!! 
 
Parabéns pela liberdade!
Deus te guarde, Lobo da Estrada!
 

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